segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Sugestões de brincadeiras e atividades para fazer em casa

Olá a todos!

Sempre falamos nos vídeos que é muito difícil gravar enquanto brincamos com os meninos, pois geralmente quando eles enxergam o celular que usamos para filmar, param tudo e querem mexer nele, atitude esta muito comum, pois as crianças geralmente amam eletrônicos em geral.
Gravar este vídeo foi muito divertido, pois adoramos brincar com os meninos. Nós nos divertimos de diversas maneiras, mas não foi sempre assim. Lembramos que era muito difícil conseguirmos qualquer tipo de atenção, pois antes tentávamos brincar da forma convencional e nem sempre os meninos respondiam a tais brincadeiras.
Quando os meninos tinham apenas um aninho, brincávamos de "alô" com o telefone de brinquedo, mas depois que os sinais de autismo ficaram mais evidenciados (por volta de um ano e quatro meses) eles não reconheciam mais a brincadeira. A pouco tempo o Gustavo voltou a brincar com a gente desta forma e o Felipe não. Então o que fizemos a respeito? Primeiramente reconhecemos que se tratam de duas crianças diferentes e que não devemos compará-los. Então se o Felipe não se interessa, não forçamos, apenas insistimos brincando perto dele por alguns instantes para ver se ele vai se interessar, mas isso não ocorreu até o momento e não tem nenhum problema, pois devemos respeitar a individualidade de cada um, seja em relação a uma dificuldade de aprendizado ou o simples fato da criança não gostar de brincar de determinada brincadeira.
O recado principal que queremos deixar com este vídeo é: respeite sua criança e brinque com ela adequando as atividades às suas necessidades e de acordo com as habilidades já adquiridas. Em casa acaba sendo muito tranquilo entender estas particularidades, pois em muitos casos atividades que o Felipe ama fazer, o Gustavo nem se importa, assim  como o contrário. Esperamos que os pais e cuidadores aproveitem para brincar com suas crianças, criando momentos de interação, aumento de contato visual, como também possibilidade de aprender algo novo, sem o compromisso da criança ter  que aprender rapidamente, pois não se trata de quando aprendem e sim do simples fato de irão aprender. As metas de aprendizado tem que ser estabelecidas pelos profissionais que irão fazer uma avaliação rigorosa para determiná-las, a nós cabe ajuda-los seguindo orientações dos terapeutas e médicos e em casa, aproveitarmos cada momento, os enxergando como crianças que são e não como pessoas que tem que ser "normais", pois a aceitação tem que começar em nossa residência, para somente depois cobrarmos isto da sociedade.
Esperamos do fundo do coração que cada dia seja especial e que mesmo aqueles dias mais difíceis sejam respeitados, sabendo que novas histórias serão contatas assim como qualquer um, independente de ter uma deficiência ou não, que nossa vida seja repleta de alegrias e de algumas tristezas, pois esta última nos ensina a dar mais valor as pequenas coisas.
Que seu dia seja iluminado. Tudo de bom!
Segue vídeo onde mostramos algumas brincadeiras:




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